Marx, em O capital, conceitua valor de uso de acordo com sua utilidade: "É a utilidade de uma coisa que lhe dá um valor de uso, mas essa não surge no ar. É determinada pelas qualidades físicas da mercadoria e não existe sem isso". Diferentemente do valor de troca, pode-se dizer que o valor de uso tem uma relação qualitativa, enquanto o valor de troca tem relação quantitativa.
Fonte: Wikipédia
Michel Foucault, filósofo francês, trata do poder nas microestruturas do cotidiano e das instituições. Para ele, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades.
Essa palavra quase mítica - poder - pode ter múltiplos significados. Não existe um conceito definido que define se "poder" é negativo ou positivo. Contudo, o que devemos criar consciências é que temos mais poder do que imaginamos, mas nao tomamos a atitude de exercê-lo porque nos limitamos a definirmos nós mesmo a sermos “pequenos” demais frente aos “poderes maiores”, que muitas vezes são tratados como intocáveis e imutáveis.
Temos que nos atentar que as teorias da comunicação, por exempli, se modificaram muito ao longo do tempo. Hoje há um jogo entre as trocas de mensagens e comunicações - existe um caminho de mão dupla -. O antigo “receptor” quer agora interagir, dialogar, e é extremamente exigente. Por isso nao é tão simples manter uma estrutura de poder. E é desse momento atual que temos de introjetar e formular maneiras de ser parte atuante desse contra-fluxo de tentativa de manipulação.
É nesse processo todo que se dá o valor de uso e também o valor de troca da mídia, de maneira simultânea e contínua. Só depende de que lado do palco você está no momento do espetáculo.
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