“A midia, assim, atua tanto por adesão ideológica à globalização capitalista quanto por deter a capacidade única de interconectar o planeta através de satélites, cabos de fibra óptica e redes”.
Nos anos 80, existiam por volta de 50 empresas transnacionais de mídia. Esse número decaiu para 27 no início dos anos 90. No final de 2000 eram apenas 7 os maiores conglomerados midiáticos do planeta, advindos de grandes potencias capitalistas como EUA, Europa e Japão. Os sete gigantes são:
- Time Warner
- Disney
- Vivendi
- Universal
- Viacom
- Bertelsmann
- Sony
- News Corporation
A maioria das marcas globais advém dos grandes conglomerados midiáticos do mundo. Sendo que os gupos de comunicação locais buscam alcançar o lucro e rentabilidade que orientam as ações dos demais gigantes transnacionais.
O mais notável é que nada difere as características corporativas desses gigantes de grandes empresas como General Motors, McDonald’s e IBM. As diferenças lestão apenas nas áreas específicas de atuação — muito embora essa separação venha se reduzindo descaradamente, em função da convergência multimídia, dos investimentos plurissetoriais, da internacionalização de mercados, de alianças, fusões e participações cruzadas.
Esse é o processo de concentração do poder que se faz tão fortemente no processo da ordem de produção capitalista. Em síntese, as corporações de mídia projetam-se, a um só tempo, como agentes discursivos, com uma proposta de coesão ideológica em torno da ordem global, e como agentes econômicos presentes nos hemisférios de maneira quase que onipresente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário